continua após a publicidade

Quatro caminhões e uma carreta do Corpo de Bombeiros trabalharam na tarde deste domingo (12) para conter um incêndio no Edifício Claude Monet, localizado na Avenida Visconde Guarapuava, no Batel, em Curitiba. O fogo começou no apartamento do 3° andar, por volta das 15h30, e todos os moradores precisaram evacuar o prédio.

“Eu estava tranquilo no meu apartamento, quando o interfone tocou e o porteiro nos avisou que o edifício estava em chamas. Fomos orientados a descer pela escada corta-fogo e, desde as 15h30, estamos do outro lado da rua aguardando o desfecho”, contou Luiz Antônio Gonzaga de Oliveira, 53 anos, morador do 9° andar.

De acordo com o porteiro Laércio Alves, 50 anos, ver todos os moradores em segurança foi um alívio. “Eu vi a fumaça saindo da janela da cozinha e precisei agir muito rápido. Chamei os bombeiros, desliguei o sistema de gás, desativei os elevadores e liguei em todos os 14 andares solicitando que as famílias saíssem pela escada de incêndio. Como não consegui falar com o pessoal do 10°, subi até lá e os acompanhei. Em 20 anos de trabalho, esse foi o maior susto da minha vida”, disse.

continua após a publicidade

Segundo familiares dos proprietários do imóvel, que preferiram não se identificar, os donos estão viajando. Portanto, não há vítimas no apartamento.

Entretanto, dois incidentes durante o trabalho de contenção do incêndio terminaram com um bombeiro ferido e muitos curiosos assustados. Na primeira situação, uma mangueira se desprendeu com força do engate em um dos caminhões e atingiu o trabalhador, que foi atendido prontamente pelos socorristas no local. Já no segundo susto, outra mangueira se desprendeu e “voou” contra a multidão que se aglomerava ao redor. Dessa vez, ninguém se feriu.

continua após a publicidade

Segundo o capitão Jefferson Batista, foram necessárias mais de duas horas de trabalho – com envolvimento das equipes do Centro, Portão e Boqueirão – para conter o fogo. “Quando chegamos, o apartamento de aproximadamente 250 metros quadrados já estava completamente tomado pelas chamas. Então, entramos no ambiente e percebemos que o foco maior de fumaça e temperatura elevada estava em um dos quartos. Inclusive, tivemos dificuldade pra ter acesso a esse cômodo”, informou.

No entanto, ainda que o foco maior estivesse em um dos quartos, não foi possível identificar o que ocasionou o incêndio. “Mas fica o alerta de sempre manter a fiação elétrica dentro das normas e cobrar do síndico a manutenção do edifício”, pontua o capitão.

Em risco
Após o incêndio, o Corpo de Bombeiros verificou rachaduras nas paredes do prédio devido ao calor intenso e, por isso, acionou a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) para verificar a segurança do local. Os engenheiros farão a vistoria para confirmar a situação.

A Tribuna do Paraná acompanhou o trabalho dos bombeiros e fez uma transmissão ao vivo do local. Confira: