Com previsão de início para os próximos dias, as obras de restauro e revitalização do Palácio Belvedere, no bairro São Francisco, em Curitiba, foram anunciadas oficialmente essa semana. As intervenções preveem a recuperação das estruturas interna e externa do prédio histórico que, há quase um ano, foi atingido por um incêndio que destruiu boa parte do edifício. Segundo a Prefeitura, a previsão é de que o custo total da obre gire em torno de R$ 1.170 milhões, provenientes dos recursos do Potencial Construtivo da Secretaria Municipal de Urbanismo.

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Chancelada pelo prefeito Rafael Greca (PMN) na última terça-feira (20), a obra deve ser concluída dentro de oito meses, segundo a Secretaria do Meio Ambiente. Para tanto, foi necessária liberação de R$ 384.500 mil do Fundo Municipal do Patrimônio (Funpac), além dos R$ 1.073 milhões que já estavam previstos para a restauração desde junho de 2017. Ao todo, os danos provocados pelo incêndio totalizaram R$ 1.4 milhão e a expectativa, segundo a própria administração municipal, é de que até o Natal do ano que vem o edifício esteja restaurado.

Sobre o Belvedere

Construído em 1915, no então ponto mais alto do centro de Curitiba, o Belvedere foi idealizado como mirante. Em 1922 o prédio funcionou como sede da primeira rádio do estado, a Rádio Clube Paranaense que, 9 anos mais tarde, daria vez ao Observatório Astronômico da antiga Faculdade de Engenharia do Paraná, que funcionou no local durante 30 anos. Na década 60 então, depois de sediar a União Cívica Feminina Paranaense, o edifício foi, finalmente, tombado como patrimônio histórico e artístico do Estado.

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De acordo com a prefeitura, após o processo de restauração, o Belvedere funcionará como sede da Academia Paranaense de Letras (APL), conforme já estava previsto desde 2014. Além da ALP, a exemplo do Paço da Liberdade, o edifício deverá funcionar também como sede do café escola do Sesc Paraná.