Único suspeito

Andrielly: Polícia pede prisão preventiva de ex-marido da estudante

Foto: Reprodução/ Facebook.
Foto: Reprodução/ Facebook.

O ex-marido da estudante Adrielly Gonçalves da Silva, de 22 anos, encontrada morta em junho deste ano, teve sua prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil de Colombo , na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), nesta quinta-feira (12). O policial militar Diogo Coelho Costa é o principal suspeito da autoria do crime e está preso, de forma temporária, desde o dia 19 de maio, época em que a jovem ainda estava desaparecida. Se a solicitação da Polícia Civil não for acatada pela justiça, ele pode ser liberado nos próximos dias, já que o pedido temporário vence na próxima semana.

Segundo o que foi apurado até agora pelos investigadores, no carro do rapaz, um Fiat Marea, que foi apreendido, os policiais encontraram sangue e pode ser da moça. Um exame de DNA foi solicitado e o resultado deve sair nos próximos dias, antes mesmo do fim do prazo da prisão temporária, de acordo com o delegado Erineu Portes, responsável pelas investigações.

O corpo da jovem só foi encontrado após um mês do desaparecimento na Serra da Graciosa, no litoral do estado. O PM é apontado como principal e único suspeito do desaparecimento e da morte de Andrielly, conforme a polícia. Registros de imagens de câmeras de segurança mostram os dois saindo do apartamento da jovem por volta das 3h da madrugada do dia do sumiço.

Como a família da jovem mora em Morretes, a Polícia Civil acredita que ele tenha convencido Adrielly a ir de carro com ele para a casa dos pais dela, e no caminho teria cometido o crime. A jovem vivia com o PM há quatro anos, mas o relacionamento tinha acabado. “Ele não aceitava o fim do namoro”, destacou o delegado Reinaldo Zequinão Neto em uma das últimas coletivas à imprensa.

História estranha

O sumiço da jovem foi cercado de mistério e aconteceu enquanto a moça falava com um amigo por uma ligação de vídeo, no dia 9 de maio. Familiares contaram à Tribuna do Paraná que a ligação foi desligada e o próprio amigo de Andrielly percebeu uma movimentação estranha na casa da moça, além de relatar que ela fez “cara de pânico” antes de a ligação cair.

Horas depois, o amigo recebeu uma mensagem da moça dizendo que não queria mais contato. Desde então, a Polícia Civil começou a investigar e descobriu fortes elementos que levavam a suspeita da autoria do crime ao ex-marido de Andrielly. O soldado da PM foi preso no dia 19 de maio, quando estava internado num hospital psiquiátrico em Curitiba.

Ao ser levado para a Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Diogo foi ouvido por aproximadamente duas horas, e durante esse interrogatório não quis falar nada. Ele também não apontou onde poderia estar Andrielly. O agente foi levado ao 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), também em Colombo, onde continua preso.

Concurso do IAP abrirá 160 vagas para quase 20 cargos diferentes

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna