Os manifestantes que invadiram o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) distribuíram, no início da tarde desta sexta-feira (4), uma nota à imprensa para ressaltar o aspecto pacífico da manifestação.

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“A ocupação possui caráter pacífico, mas que, no entanto, algumas pessoas contrárias ao movimento de ocupação agiram de maneira violenta, agredindo os ocupantes de forma verbal, moral e física (provocando o ferimento de três estudantes ocupantes, um deles, inclusive, com faca), e ainda forçaram as portas da entrada principal do prédio, quebrado alguns vidros da mesma, conforme mostram vários vídeos filmados durante o ato, que circulam nas redes sociais”, diz trecho da nota.

Além disso, segundo o texto, os manifestantes se dizem ocupantes de diversos cursos da UFPR. “O prédio histórico da UFPR um prédio público pertencente a toda a comunidade e não apenas a alguns poucos cursos, a sua ocupação representa um marco importantíssimo do que vem sendo chamado de “primavera estudantil””.

O material também refuta críticas de que os manifestantes teriam depredado o patrimônio público e diz que o prédio foi vistoriado nesta manhã pelo Centro Acadêmico de Direito, professores e a diretoria de Ciências Jurídicas. E que todos teriam constatado que as instalações e bens do prédio se “encontram absolutamente intactos”. Mais cedo, após entrar com um grupo de professores dentro do prédio, o professor Sandro Lunard disse que “não foram arrombadas portas, nem violados documentos”.

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A manifestação ao prédio histórico da UFPR, segundo os estudantes, somente irá terminar aquando forem revogadas a PEC 241 (agora 55, no Senado) e a Medida Provisória 746, que reforma o ensino médio. Os estudantes concluíram o texto criticando a imprensa por, segundo eles, usar “expressões de cunho difamatório como invasores e vândalos para se referir aos ocupantes sem antes averiguar a veracidade acusações”.