Condenada a sete anos, cinco meses e 21 dias de prisão em regime fechado, Allana Emily Brittes deixou a prisão na manhã deste sábado (23). Ela estava na Penitenciária Feminina de Piraquara desde o encerramento do júri popular do caso envolvendo a morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, na noite de quarta-feira (20). Ou seja, ficou presa por dois dias.
Allana foi condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo. Ela foi solta depois que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu, na noite de sexta-feira (22), o pedido de habeas corpus.
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No dia do resultado do julgamento, Allana recebeu a pena de seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão. Entretanto, o juiz Thiago Flores recalculou a pena e determinou o cumprimento de sete anos, cinco meses e 21 dias de reclusão, além de nove meses e 10 dias de detenção, que podem ser cumpridos em regime aberto.
Além de Allana, outras seis pessoas envolvidas no caso Daniel foram julgadas. São elas: Edison Brittes Júnior, Cristiana Rodrigues Brittes, David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso.
Edison Brittes e Cristiana Brittes também receberam condenações. Já o restante dos réus foram absolvidos pelo júri.
A morte do jogador Daniel
O crime aconteceu em 2018, quando o jogador de 24 anos foi encontrado morto em uma área rural de São José dos Pinhais, na RMC. A vítima estava parcialmente degolada e com o órgão genital cortado, segundo a polícia. O crime ocorreu após Daniel participar da festa de aniversário de Allana Brittes, filha do empresário Edison Luiz Brittes Júnior. O empresário confessou posteriormente ter assassinado o jogador.
