O temporal que caiu na tarde desta quinta-feira (20) causou alagamentos em Curitiba, além de diversos estragos em municípios da região metropolitana e no interior do Paraná. Campo Largo foi uma das cidades mais atingidas. A cobertura de um estacionamento caiu na fiação elétrica derrubando postes e atingindo um carro n cruzamento da Rua Dom Pedro II e Vereador Arlindo Chemim.
Em São José dos Pinhais, segundo a Defesa Civil e a Polícia Militar, vários bairros ficaram alagados e a situação ficou crítica no Jardim Veneza e na Colônia Rio Grande. Diversas casas foram invadidas pela água e pela lama. Em Fazenda Rio Grande, equipes dos bombeiros também atenderam uma ocorrência de alagamento.
Em Ponta Grossa, um vendaval arrancou parte da cobertura de um posto de combustíveis, provocando pânico nos motoristas que estavam abastecendo os veículos. O Simepar – Sistema Meteorológico do Paraná -, havia emitido um alerta de possibilidade de chuva forte em Curitiba e na região dos Campos Gerais. Um alerta com o mesmo teor também foi feito pelo The Wather Channel, canal especializado em previsão do tempo.
Basta!
Em São José dos Pinhais, na manhã desta sexta-feira (21), moradores atingidos pelas fortes chuvas fizeram um protesto. Eles bloquearam ruas no Jardim Veneza e queimaram pneus. A população não estava deixando ônibus passarem e os passageiros tiveram que desembarcar.
Um dos manifestantes pediu desculpas para a população, mas explicou que eles estavam fazendo isso por terem perdido tudo com a enchente. A Guarda Municipal de São José dos Pinhais e a Polícia Militaram foram ao local.
Vai e vem
Nos últimos dias, Curitiba vem sendo atingida sistematicamente por chuvas fortes, como resultado da combinação de calor e umidade. Diante do grande volume de chuva registrado na capital, imagens dos bairros Água Verde, nas proximidades na Avenida Iguaçu, e na Avenida Visconde de Nacar, no Centro, chamaram atenção pelos alagamentos registrados. E isso ocorreu mesmo com obras, como os dois “piscinões”‘ implantados na Praça Afonso Botelho, a “Praça do Atlético”, que funcionam como reservatórios de água da chuva.
De acordo com o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Renato Lima, os alagamentos dos últimos dias foram causados pelo grande volume de chuva. Ele afirmou que os reservatórios têm limite de armazenamento. “Quando chove muito intensamente, é normal que os alagamentos aconteçam. Mas da mesma forma que as vias enchem rapidamente, a água acumulada se esgota rapidamente também”, afirmou.
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