A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) recebeu denúncia de uma mulher vítima de um golpe pelo WhatsApp. Com um número de telefone particular, uma pessoa se identificou como funcionário da Cohab e disse à vítima que ela teria sido contemplada com um imóvel do programa habitacional.
Para elaborar o suposto contrato, o golpista pediu uma transferência no valor de R$ 150. Dois dias depois pediu mais R$ 90 que seria o valor referente a um seguro.
A filha da vítima desconfiou e entrou em contato com a Cohab pelas redes sociais da companhia. A assistente comercial Juliane Oliveira, 24 anos, orientou a mãe para confirmar com a Cohab antes de fazer a primeira transferência.
“Infelizmente ela fez o depósito mesmo após eu alertar para que ela ligasse antes à Cohab. Como a transferência foi para uma conta pessoal, depois ela mesma também desconfiou”, conta Juliane, que fez um boletim de ocorrência on-line.
Cohab não pede dinheiro
A Cohab não pede nenhum tipo de adiantamento de valores por meio de redes sociais. Os contemplados só passam a pagar qualquer quantia após a assinatura do contrato de aquisição, que acontece de forma presencial na sede da companhia.
As convocações acontecem por correspondência oficial e durante a pandemia estão sendo realizadas pelo e-mail institucional chamada@curitiba.pr.gov.br. Na dúvida, os inscritos devem entrar em contato com a Cohab pelo 0800 041 32 33.