Manhã (11) tumultuada no Dia das Mães na delegacia central de Colombo terminou com a fuga de dois detentos, um agente penitenciário morto e outro ferido, um investigador e dois presos baleados. Por causa do motim, cerca de 70 presos que estavam na carceragem foram transferidos para o Centro de Triagem durante a tarde e sindicato de policiais promete paralisação para hoje.

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De acordo com o delegado Erineu Portes, perto das 11h, quando os agentes penitenciários faziam a entrega das marmitas, dois presos que tinham chegado ao corredor tentaram dominar um carcereiro. “O policial que estava armado fez um disparo para evitar uma fuga em massa”, afirmou. No confronto, o agente Eliel Schimerski Santos morreu com oito tiros. O investigador Diego Elieser Almeida levou um tiro de raspão na testa e foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador, sem risco de vida. O agente Benedito Rodrigues dos Santos também ficou ferido.

Foragidos

Dois presos foram baleados e levados ao Hospital Angelina Caron. “Um deles estava no corredor e não tinha nada a ver com a história e o outro era o mentor da fuga. Eles passaram por cirurgia e não correm risco de vida”, disse Erineu. Sidnei das Neves da Cruz e Divaldo Felipe Vieira Matos, detidos por assalto, conseguiram deixar a prisão.

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Investigação será aberta para averiguar como os presos conseguiram a arma usada para matar o agente. “A perícia nos relatou é que havia três tipos de projéteis”, ressaltou Erineu.

Com exceção de 10 presos que ficaram na delegacia para ser interrogados, o restante foi transferido para o Centro de Triagem. Antes da fuga, a delegacia abrigava 84 presos, no espaço para 24. “No ano passado, havia remoções mais seguidamente para o sistema penitenciário”, afirmou o delegado.

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Reação

O Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) promete paralisação para hoje, como protesto por as delegacias continuarem a abrigar presos, segundo seu presidente André Gutierrez. O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Paraná (Sipol), Roberto Ramires, criticou a gestão compartilhada, pela qual agentes penitenciários são deslocados para a delegacia para cuidar dos presos. “O Estado está contratando pessoas não habilitadas e colocando frente a frente com a morte”, comenta.

Os familiares dos presos passaram o dia em frente à delegacia, esperando informações sobre os parentes. Muitas mães lamentavam ter a data de homenagem estragada com a notícia da fuga e temiam que os filhos estivessem feridos.

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