A agência do Banco Itaú da Rua Padre Anchieta, Bigorrilho, completou ontem 26 dias fechada. Desde que a porta giratória e os vigilantes foram retirados, os bancários alegam falta de segurança para trabalhar. A justificativa da empresa é que o perfil da agência mudou e, pela inexistências de caixas para atendimento ao cliente, dinheiro não mais circula na unidade, assim, não haveria necessidade dos aparatos de segurança convencionais.

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Porém, os bancários continuam se sentindo inseguros, devido à presença de caixas eletrônicos, que armazenam dinheiro. “Apesar de ter sido transformada e uma agência apenas para negócios como vendas de produtos, sem o atendimento ao cliente em caixas, a fachada é idêntica à de uma agência normal. Para o bandido parece a mesma coisa. Isso sem contar com os ataques à caixas eletrônicos, que é se tornaram frequentes”, disse Reinaldo Cavalcanti de Oliveira, funcionário do banco e membro do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Realocados

Com a agência fechada, os funcionários que ali trabalhavam foram realocados a outras unidades do banco na capital, sem previsão de retorno para a Rua Padre Anchieta. “Além de deixar os funcionários expostos, o banco está descumprindo a lei”, ressaltou Armando Dibax, bancário e membro do sindicato. A negociação entre empresa e sindicato para que a agência volte a funcionar ainda não foi marcada. Em nota, o Itaú respondeu apenas que, mesmo sem a porta giratória, a unidade “mantêm o nível de segurança”. Além disso, afirmou que a organização está “buscando sempre alternativas que ofereçam maior proteção”.

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Colaboração: Julio Filho