O garoto, de 16 anos, agredido por dois guardas municipais de Curitiba na noite de 10 de agosto, perto do Largo da Ordem, fez cirurgia, no sábado, para reconstituir o maxilar e de outros ossos do rosto. Ele continua internado na Clínica de Fraturas e Ortopedia XV.

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O adolescente e um colega foram abordados pelos guardas e orientados a colocar as mãos na parede. Segundo o adolescente, quando tentou argumentar, as agressões começaram. “Testemunhas nos disseram que um dos guardas deu um tiro para o chão. Meu filho se assustou e foi seriamente agredido, sem motivo. Os guardas foram embora sem prestar socorro”, declarou o pai da vítima, Carlos Murilo Curial Oliva. Segundo ele, o garoto ainda não prestou depoimento no 3.º Distrito Policial (Mercês), onde a denúncia de agressão é investigada, porque precisa se recuperar primeiro. Carlos trabalha como coordenador do setor de resgate social de Pinhais e disse ter sempre respeitado o trabalho dos guardas municipais, com quem tem contato diariamente.

Afastados

De acordo com a Ouvidoria da Guarda Municipal, os dois guardas continuam afastados do trabalho nas ruas e cumprem serviços internos. “Ouvimos o pai e a irmã do garoto. Trouxeram vários exames e outros documentos. Estamos aguardando um laudo do Hospital Evangélico, que deu o primeiro atendimento a ele, para encaminhar a denúncia à Corregedoria da Guarda”, disse o inspetor Cláudio Augusto de Oliveira.

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Caso os corregedores entendam que houve falha na conduta dos guardas, o caso será relatado para a Procuradoria do município, que deverá estipular que tipo de punição eles serão submetidos.