Fujão!

Acusado de matar homem em 2001 é preso enquanto trabalhava

Policiais da Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC) prenderam na tarde desta terça-feira (31) Anderson Clayton Rampa Barbosa, procurado por espancar até a morte, junto com outros quatro comparsas, Alcides Cândido de Oliveira, 47 anos, no Fazendinha, em maio de 2001. O homem foi preso enquanto trabalhava, como instalador de telefonia, no Tatuquara.

Com a prisão de Anderson, falta encontrar Antônio Carlos Biscoravaine, que continua foragido. Os outros três envolvidos no assassinato foram presos pela mesma delegacia, em diferentes momentos.

O crime aconteceu depois que Alcides teria ido pedir silêncio ao grupo que escutava som em terreno próximo a casa dele. Houve discussão e o homem foi agredido até a morte. Na época, testemunhas contaram que mais de 30 pessoas participaram da morte de Alcides e os cinco, mais dois adolescentes, foram julgados e condenados.

Operação cadeia

A prisão do homem é uma resposta aos familiares da vítima, que clamavam que a Justiça fosse cumprida, já que todos os envolvidos foram julgados e a decisão não cabe mais recurso. O pontapé inicial da DVC serviu também para divulgar que, a partir de agora, investigadores da delegacia vão trabalhar em operações em todo o Paraná para colocar atrás das grades os foragidos por homicídio.

“Vamos atrás dos homicidas”, diz delegado. Foto: Aliocha Mauricio.

“É uma forma de sermos solidários aos familiares das vítimas, já que não temos como trazer essas pessoas de volta. Prendendo os autores, que já foram julgados e estão foragidos, pelo menos trazemos a resposta que a família precisa para ficar em paz”, explicou o delegado Luiz Carlos de Oliveira.

De acordo com o delegado, mais de 40 mil pessoas estão foragidas da Justiça em todo o Paraná. Dentre os foragidos, bandidos que cometeram os mais diversos crimes: de falta de pagamento de pensão a homicídio. “Por isso, primeiro, vamos atrás dos homicidas, depois traficantes e aí por diante”, disse.

As operações policiais começaram em Curitiba e devem passar por Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá, Londrina e outras cidades do Estado. Informações que possam ajudar o trabalho dos investigadores podem ser passadas pelo telefone 3815-3004.

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