Na comparação de dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, Curitiba foi a capital em que o valor da cesta básica ficou mais caro. A alta expressiva de 16,3% foi registrada na capital paranaense. Logo atrás, Natal (15,42%), Recife (13,42%), Florianópolis (12,02%) e Campo Grande (11,26%).
A menores taxas acumuladas foram as de Brasília (5,03%), Aracaju (5,49%) e Goiânia (5,93%). As informações são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
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Segundo as estimativas do Dieese, em dezembro de 2021, o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5.800,98 o que representa 5,27 vezes o atual salário-mínimo, de R$ 1.100.
Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 5.969,17 ou 5,43 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2020, o salário-mínimo necessário foi de R$ 5.304,90, ou 5,08 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.045,00.
Vilões do bolso
Em Curitiba, o açúcar foi um dos principais vilões para que a cesta básica encarecesse. O item apresentou alta acumulada de 73,25% entre dezembro de 2020 e de 2021. O pãozinho francês vem logo em seguida, com alta acumulada de 14,14%. O leite integral longa vida aumentou 5,24% e a farinha de trigo 33,82%.