O início da primeira manhã de 2012 foi marcado por dois acidentes fatais na grande Curitiba. Em Campo Largo, a vítima foi um motociclista. Em Curitiba, o condutor de um carro que capotou.

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O primeiro acidente pouco antes das 5h. O auxiliar de serviços gerais Sidclei dos Santos, 19 anos, conduzia a Honda CG Titan de Araucária AMG-8921 pela Rua Alcebíades Affonso Guimarães, no Conjunto Águas Claras,em Campo Largo, e perdeu o controle do veículo, perto do ponto em que a via passa a se chamar Estrada da Ratada.

Sidclei atingiu um poste e ficou gravemente ferido. Ele foi socorrido por uma equipe do Siate, mas morreu a caminho do Centro Médico Hospitalar da cidade. O garupa, identificado como Fábio de Oliveira Silva, 20 anos, foi encaminhado em estado grave ao Hospital Nossa Senhora do Rocio.

Imprudência

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Duas horas depois, André Menezes de Souza, 31 anos, perdeu o controle do Gol DCZ-7424 logo depois de fazer uma curva na Rua Flávio Dallegrave, no Barreirinha, e subiu em um barranco. O veículo capotou e parou de lado, prensando André no asfalto. A namorada dele, que estava no banco do passageiro, usava cinto de segurança e não se feriu.

Amigos do casal que vinham em outro veículo, atrás, desviraram o carro e retiraram André do Gol para tentar salvá-lo, mas ele morreu na hora. De acordo com as testemunhas, ele não utilizava o cinto. Os amigos passaram a virada de ano juntos, jogaram truco até o final da madrugada, e voltavam para casa quando aconteceu o acidente.

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Segundo os moradores da região, este é o segundo tombamento de veículo no mesmo local. Seis carros já derrubaram o muro da casa que fica na esquina mais próxima, em pouco mais de dois anos. A vizinhança pede redutores de velocidade no trecho há mais de cinco anos.

“Aqui é a rota de fuga quando há congestionamento ou passa trem na Anita Garibaldi. O pessoal sempre passa em alta velocidade, e essa curva é muito fechada. Tem acidente quase todo dia, principalmente com motociclistas. Já liguei seis vezes para a Urbs, mas eles dizem que aqui não tem fluxo de veículos para colocar lombada”, reclama o promotor cultural Geraldo Magela.

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