As águas-vivas se tornaram uma preocupação para banhistas no Litoral do Paraná. Entre 20 e 28 de dezembro foram 2.040 atendimentos, sendo que na segunda-feira (30), foram quase 1400 casos registrados pelo Corpo de Bombeiros. O número de incidentes reforça a necessidade de ter atenção por parte da população com ações preventivas das autoridades.
De acordo com a Capitã Tamires Silva Pereira, do Corpo de Bombeiros, os números altos ocorrem ocasionalmente durante a temporada. “Já ocorreram episódios em anos anteriores. Faz parte do ambiente aquático aberto”, disse.
A água-viva é um animal marinho invertebrado, transparente e gelatinoso, é também conhecida como medusa, alforreca ou mãe-d’água. Elas são importantes para o meio ambiente, pois controlam a população de algas e plânctons, um elo na cadeia alimentar dos oceanos.
Os acidentes com águas-vivas podem causar queimaduras leves, que se manifestam em ardência ou dor intensa no local, que podem durar de 30 minutos a 24 horas. Quando há absorção de doses maiores das toxinas, a pessoa pode apresentar dor de cabeça, náuseas, vômitos, espasmos musculares e febre. Nestes casos, a orientação é procurar atendimento médico.
Para aliviar a dor, recomenda-se aplicar vinagre no local da lesão, pois ele bloqueia a ação da toxina. Depois do vinagre, pode-se aplicar água do mar.