Uma ação solidária batizada de O Grito dos Excluídos e Excluídas deve doar cerca de 5 mil marmitas para famílias carentes entre os dias 7 e 9 de setembro. A comida será doada em Curitiba, Araucária e Campo Magro, região metropolitana da capital.

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Complementando a ação, no dia 7, ao meio-dia, uma missa será conduzida na Catedral de Curitiba pelo Arcebispo Dom José Antônio Peruzzo. Após a missa, pelo menos 350 marmitas serão distribuídas do em frente à Catedral, na praça Tiradentes, para as pessoas vulnerabilidade social. 

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Esta é 26º edição do Grito dos Excluídos, que como tema permanente o lema “Vida em Primeiro Lugar”. A ação anual questiona as desigualdades e a exclusão de grande parte da população brasileira aos direitos básicos. Neste ano, o lema será “Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação!”, como forma de expressar a crise sanitária imposta pela pandemia da covid-19.

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Ações virtuais e simbólicas estão agendadas em centenas de cidades do Brasil. Em Curitiba, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR e SC) farão a distribuição gratuita das marmitas.

As refeições chegarão nas mãos de pessoas em situação de rua do centro da capital e às famílias de comunidades carentes da RMC. Botijões de gás e alimento in natura também serão doados a associações de moradores. 

Cronograma 

Foto: Colaboração / Wellington Lenon
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No 7 de setembro, serão 2 mil entregues, parte em frente à Catedral, e parte para as comunidades Portelinha e na Vila Formosa, também na capital. Já no dia 8, com o mesmo número de doações, as famílias beneficiadas moram na comunidade 29 de Março, em Curitiba, e Nova Esperança, em Campo Magro. 

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O trabalho continua em 9 de setembro junto à população em situação de rua nas praças de Curitiba, com entrega de 400 marmitas. Depois, o destino é a Cidade Industrial (CIC), mais precisamente no Sabará, com mais 200 doações. Encerram o dia na comunidade Santa Cruz, em Araucária, com outras 400. 

A produção das refeições contará com apoio de aproximadamente 70 voluntários integrantes de coletivos, sindicatos e movimentos sociais, que já produzem pelo menos 700 marmitas todas quarta-feira, na ação batizada de “Marmitas da Terra”. Ao todo, já 12.600 foram doadas desde o início da pandemia, produzidas com alimentos vindos principalmente da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária.