Sem alvará!

Abrigo para adolescentes jogadores de futebol é interditado em Curitiba

Fachada do Ministério Público do Paraná
Prometendo carreira no futebol, abrigo clandestino que mantinha adolescentes é fechado em Curitiba. Foto: Jonathan Campos | Arquivo Gazeta do Povo

Um abrigo clandestino para adolescentes foi interditado no bairro Capão Raso, em Curitiba. No local sem alvará e licença sanitária havia 19 meninos, com idades entre 14 e 17 anos. Os jovens eram de cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Acre. Também tinha menores do Paraguai.

Esses adolescentes estariam treinando futebol e vivendo nessa espécie de abrigo para jogadores. O responsável pelo espaço apresentou um contrato de locação informando que o espaço era uma academia desportiva.

No local também havia uma pessoa que se apresentava como “treinador”, mas que não tem registro profissional e alegou prestar serviço voluntário. Nenhum dos adultos presentes tinha documentação para a guarda dos adolescentes.

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Pais pagavam R$ 1,8 mil para manter adolescentes em abrigo de jogadores de futebol

Segundo apurado pela investigação, os pais dos jovens pagavam R$ 1,8 mil por mês para manter os meninos hospedados no local. Com a promessa de oportunidades na carreira do futebol, deixavam os filhos com esse “treinador”.

Além de não ter as devidas licenças de funcionamento, o local apresenta problemas graves de estrutura e péssimas condições de limpeza.

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Quase todos os adolescentes foram encaminhados para as famílias. Até esta quinta-feira (05), cinco ainda estavam em abrigo institucional da Prefeitura de Curitiba, aguardando o retorno para as cidades de origem.

A operação que interditou o local foi realizada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Criança e do Adolescente, o Conselho Tutelar do Pinheirinho, a Fundação de Ação Social (FAS) e a Vigilância Sanitária Municipal.

Mesmo abrigo já tinha sido interditado em maio

Essa não é a primeira interdição do espaço. Em maio deste ano, o abrigo também foi fechado pela Vigilância Sanitária. Na ocasião, abrigava 30 meninos – todos foram entregues aos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de responsabilidade pelo Conselho Tutelar.

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O MPPR busca a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelo alojamento clandestino, com notificação de todos os pais dos adolescentes para orientações.

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