Cerca de 60 motoristas de aplicativos já foram autuados em Curitiba por causa de irregularidades na prestação do serviço desde o último mês de abril. E esse número pode aumentar ainda mais, já que a prefeitura anunciou a realização de uma força-tarefa com a Urbs, Superintendência Municipal de Trânsito (Setran) e a Guarda Municipal para fiscalizar possíveis infrações.
As ações estão sendo feitas em pontos onde há grande concentração de veículos de apps como Uber, 99 e Cabify, em especial a Rodoferroviária. Segundo a prefeitura, no período, já foram mais de 600 abordagens.
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Um dos principais focos das blitze é a abordagem de passageiros pelos motoristas, prática ilegal e considerada arriscada para quem aceita o serviço. “Além de irregular é perigosa e deve ser rejeitada pelos passageiros. Quando a pessoa aceita entrar num veículo sem ter chamado o serviço pelo aplicativo, a corrida pode ficar anônima, sem registro e sem os dados do motorista”, disse o gestor da Área de Táxi e Transporte Comercial da Urbs, Marcelo Ferreira.
Além disso, agentes da Setran verificam itens relativos ao Código de Trânsito, como carteira de habilitação e documentos do veículo. Pneus lisos, falta de luz de placa, estacionamento irregular e até falta de carteira de habilitação foram motivos de autuações.
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Além das abordagens, os fiscais vistoriam se os carros têm adesivo de identificação no para-brisa “dístico”, uma das exigências do Decreto Municipal nº 1.302/17, que dita as regras para a atividade de Uber, Cabify, 99 e outros aplicativos do segmento de transporte individual de passageiros. Até agora, cerca de 20 veículos foram flagrados sem o adesivo.
O foco na Rodoferroviária acontece porque o local é um dos principais pontos de partida e destino de viagens. No entanto, a própria prefeitura já antecipa que as operações serão estendidas para outros locais da cidade.