Conjunto Iguaçu III

500 policiais participam de reintegração de posse de casas da Cohab

Uma reintegração de pose executada por 18 oficiais de justiça no Conjunto Habitacional Jardim Iguaçu III, no Ganchinho, na manhã desta quarta-feira (27), contou com cerca de 52 agentes da Polícia Militar (PM), 100 agentes da Guarda Municipal, além de 400 policiais militares.

Inicialmente, houve resistência por parte de alguns moradores, que chegaram a tentar atear fogo aos pertencens, no entanto, no decorre da ação o clima ficou mais calmo.

As famílias retiradas do local receberam apoio logístico da Cohab para serem levadas até a casa de parentes ou amigos que possam recebê-los. Já os moradores que não tiverem para onde ir, receberão apoio da Fundação de Assistência Social (FAS), que disponibilizou um abrigo para eles.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal (PF), as 56 casas são pertencentes à Cohab, fazem parte do Conjuunto Iguaçu III e foram ocupadas irregularmente pelas famílias. O terreno, onde foram construídas 560 moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida, por meio da Cohab, pertence à Caixa Econômica Federal.

“Mais de 50% das moradias já foram desocupadas e lacradas pelos oficiais de justiça e, até o fim da reintegração, previsto para as 16h desta quarta-feira, quando novas famílias devem ocupar as moradias que haviam sido invadidas, a Guarda Municipal faz a segurança do local”, conta o major Valdir Carvalho de Souza, Coordenação Especial de Imediação dos Conflitos da Terra, da PM. Segundo ele, das 560 moradias, 72 haviam sido ocupadas irregularmente.

Pela PM estão no local policiais militares do 13º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento desta região da capital e pelas ações operacionais da reintegração, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Regimento de Polícia Montada (RPMont) e das Rotams (Rondas Ostensivas Motorizadas).

“Nossa participação foi absolutamente positiva, registramos apenas algumas situações pontuais, não houve necessidade de aplicação da PM, fizemos o congelamento da área para a ação e algumas policiais femininas ajudaram em situações com mulheres grávidas”, avalia o major Manoel Jorge dos Santos Neto, coordenador operacional da reintegração pela PM.

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