Coisa boa!

500 espetinhos por noite! Barraca na grande Curitiba é puro sucesso em vendas!

Imagem mostra uma barraca de espetinho com vários espetinhos de diferentes "sabores" na grelha.
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

Famoso nas esquinas com seu cheiro inconfundível, fumaça que avança quarteirões e sabor de quero mais. O espetinho virou a alimentação ideal e um passeio familiar perfeito para o brasileiro. Em Campo Largo, na Região Metropolitana, a barraca do Mano, na Monsenhor Aluízio Domanski, é puro sucesso atraindo pessoas de outras cidades para experimentar as opções por R$ 10. São mais de 500 espetinhos vendidos diariamente por um baiano especialista em carne, um verdadeiro maestro com as mãos.

Manassés Nascimento Teixeira, 55 anos, natural de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Chegou ao Paraná com 18 anos ao lado da família com um sonho de crescer na vida, sem deixar de lado a essência. Com humildade e fé, aprendeu com os mais experientes que o ensinamento deve ser compartilhado com sorrisos e um fino pedaço de madeira recheado de bons ingredientes.

Para alcançar o sucesso e a fama de ser um dos melhores churrasqueiros da Grande Curitiba, o Mano, enfrentou o frio e a noite curitibana com muito trabalho. “Quando cheguei em 1987 na rodoviária, era inverno rigoroso. Lembro que descemos do ônibus e voltamos para dentro. Estava muito frio. Fomos morar na Vila Fanny, e duas semanas depois, comecei a trabalhar em uma madeireira. De lá para cá, nunca deixei de estar trabalhando”, recordou Manassés.

A partir do primeiro trabalho, o lapense entrou no ramo do servir com excelência. A primeira experiência foi no conhecido Gato Preto, no Centro. Trabalhou como copeiro e garçom durante quatro anos. “A minha irmã era cozinheira lá, falei com o Norberto (dono na época), e foi um grande aprendizado. Dali fui trabalhar no Restaurante Sabrina, no Pinheirinho, Rua 24 Horas e na Casa do Carneiro, no bairro São Francisco”, disse o Mano.

Chegada ao Espetinho em Campo Largo

Para chegar ao espetinho, Manassés teve uma grande ajuda. Ao conhecer a Lourdes do Rocio Gurski, moradora de Campo Largo, os dois começaram a construir a vida juntos. Devido a distância da cidade da Região Metropolitana com o trabalho em Curitiba, em 2002, deu início a uma barraca de espetinho.

“Eu aprendi muito a lidar com a carne na Casa do Carneiro com os donos. Eu precisava melhorar de vida e ficar perto de casa, e decidi abrir o espetinho. No começo, levava 20 espetinhos, vendia 5 e comia 15. O nosso sonho era um dia vender 50. Hoje em dia, a nossa venda tem em média de 500 espetinhos toda noite. Faço com amor e prazer, tem que gostar e o ingrediente principal é Deus na frente de tudo”, reforçou Mano.

São 16 variações no espetinho como picanha no sal, picanha na mostarda, filé de angus, mignon com bacon, costelinha de carneiro, abacaxi, morango com chocolate e outros. O valor é de R$10 qualquer sabor. “Monto a barraca perto das 19h e fecho às 2h da madrugada. Eu recebo todas as pessoas e com profissões variadas. Já saiu dali alguns casamentos e alguns amigos retornam já com os filhos. É muito bacana, gratificante e tem uma grande aceitação. Faço com carinho”, afirmou Manassés.

Um alimento especial, perfeito para unir e mexer com uma mão certeira, um maestro da carne. Com habilidade e carisma, o sucesso não chegou ao acaso, é fruto de trabalho, suor e muita fumaça. “O espetinho acalma o coração em um ambiente democrático, é um programa de família. A divisão da comida é sagrada”, completou Mano, o bom baiano de Bom Jesus da Lapa.

Serviço: Espetinho do Mano

Endereço: Rua Monsenhor Aloízio Domanski, próximo a La Bonelli

Horário: de segunda a sábado das 19h às 2h da manhã.

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