A campanha nacional de vacinação contra a gripe vai até sábado (30). Até lá, a vacina pode ser aplicada em todas as 105 unidades de saúde, no horário normal de funcionamento.
Este é o sexto ano consecutivo de vacinação contra a gripe. Em 2003, Curitiba vacinou 128.669 pessoas, uma cobertura de 91,5% da população-alvo. O resultado superou a meta do Ministério da Saúde, que era imunizar 70% da população-alvo.
A vacina diminui o risco de contrair a gripe em 90% dos casos. “A campanha é dirigida aos idosos, a faixa etária que corre os maiores riscos de ter complicações com a gripe, como a pneumonia, que pode levar ao internamento hospitalar e até à morte”, explica a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.
Só não podem ser vacinados os portadores de doenças neurológicas em atividade e da síndrome de Guillain Barré.
Alérgicos à proteína do ovo e ao Timerosal (mercurocromo e mertiolate) também não devem receber a vacina.
A vacina é recomendada mesmo para cardíacos, asmáticos, diabéticos, hipertensos, doentes de insuficiência renal ou hepática, portadores do HIV e de doenças neurológicas crônico-degenerativas (Parkinson ou Alzheimer).
As doses contra gripe podem ser aplicadas junto com qualquer outra vacina. Assim, durante toda a campanha, de 17 a 30 de abril, as unidades de saúde estarão também atualizando o esquema de vacinação contra o tétano e a difteria, além da vacina dupla. Por isso, é importante que os usuários levem a carteira de vacinas aos postos de vacinação.
A vacinação contra a influenza (gripe) deve ocorrer todos os anos, porque o vírus da doença tem uma capacidade muito grande de mutação. A cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica a composição da vacina conforme os tipos de vírus em circulação. A proteção contra a gripe tem início de 10 a 15 dias após a vacinação.
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