A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba no mês de fevereiro foi de 7,9%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Ipardes em parceria com o IBGE. A diretora do Centro Estadual de Estatística, Sachiko Araki Lira, explica que, na comparação com o primeiro mês do ano, não houve diferenças significativas entre os resultados, uma vez que naquele mês a taxa ficou em 7,2%.
Na comparação com as outras seis regiões pesquisadas pelo IBGE, a RMC e a região do Rio de Janeiro tiveram a segunda menor taxa de desemprego, perdendo apenas para a região de Porto Alegre (7,5%) e a taxa nacional ficou em 10,1%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Belo Horizonte (9,1%), São Paulo (10,5%), Salvador (13,6%) e Recife (15,9%).
Ainda segundo a pesquisa do Ipardes, a estimativa para o número de pessoas desocupadas e procurando trabalho na RMC em fevereiro foi de 119 mil pessoas contra 106 mil do mês anterior e 128 mil do mês de fevereiro de 2005.
Nível de emprego
Segundo a análise do Ipardes grupos de atividades não apresentaram variações significativas no mês de fevereiro. Confira o comportamento dos grupos:
· ?Indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água? (-2,2%);
· ?Construção civil? (-1,0%);
· ?Comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis? (4,3%);
· ?Administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais? (0,5%);
· ?Serviços domésticos? (2,1%);
· ?Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais)? (1,7%);
O único grupo que não apresentou variação, comparativamente a janeiro, foi ?intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas?.
Em relação a fevereiro de 2005, os grupamentos que tiveram variações significativas foram: ?outros serviços? (14,0%) e construção civil com (?12,8%).
Registro em carteira
Em fevereiro, o número de pessoas ocupadas foi estimado em 1,376 milhão, variando 0,7% em relação ao mês de janeiro de 2006 e 2,9% em relação ao mês de fevereiro do ano anterior, que totaliza 39 mil pessoas a mais na condição de pessoas com trabalho.
Do total de pessoas ocupadas em fevereiro de 2006, 74,7% estavam na condição de empregados, 19% trabalhavam por conta própria e 4,6% eram empregadores.
Considerando a forma de inserção do trabalhador no setor privado, a variação no número de empregados com carteira assinada (2,4%l) e sem carteira assinada (4,5%) não foi estatisticamente significativa em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2005, o número de empregados com carteira assinada apresentou crescimento significativo de 7,7%, representando 46 mil pessoas a mais nesta condição.