Cúpula dos Povos da América reivindica fortalecimento dos direitos humanos

 Para a religiosa argentina Liliana Marzano, a 3ª Cúpula dos Povos da América tem a função de construir alternativas para melhorar as condições de vida dos habitantes de países americanos, além de fortalecer a resistência contra os Estados Unidos.

"Contra esse processo imperialista e o capitalismo selvagem que atrai tantas mortes", disse Marzano. Ela participa do encontro para reafirmar a necessidade do respeito aos direitos humanos.

Maria Luiza Corlatti, uma das integrantes das Mães da Praça de Maio (entidade formada por mães têm filhos desaparecidos pelo regime militar na Argentina) teve o filho desaparecido em 1977. "Ele foi levado por forças de segurança e até hoje não se sabe nada dele".

Para ela, a presença do grupo na cúpula tem o objetivo de apoiar todo e qualquer fortalecimento dos direitos humanos na América Latina. "Estamos apoiando os direitos humanos em todo o mundo, mas isso depende dos habitantes de cada país. Meu filho queria um mundo mais justo, trabalhava e isso lhe custou a vida."

A 3ª Cúpula dos Povos da América, iniciada ontem (1), reúne em Mar del Plata, na Argentina, cerca de 500 organizações sociais, políticas e culturais de vários países. Entre as atividades estão debates contra o terrorismo, a favor da geração de emprego e pela igualdade de direitos nos países do continente americano.

"A cúpula é um espaço hemisférico latino-americano muito importante e esperançado. Acreditamos que outro mundo é possível, estamos convencidos disso e estamos lutando por isso: mostrando a força de nossa gente e de nosso povo", afirmou Liliana Marzano.

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