Cubanos lembram 35 anos da morte de “Che” Guevara

Cuba comemora hoje o 35º aniversário de morte do mítico guerrilheiro argentino-cubano Ernesto “Che” Guevara, executado por militares bolivianos em 8 de outubro de 1967.

A principal homenagem à figura de “Che” foi realizada no mausoléu construído há cinco anos na cidade de Santa Clara, na região central da ilha comunista, lugar de peregrinação de milhares de turistas e admiradores do pensamento do líder revolucionário.

Até o último mês de agosto, mais de um milhão de pessoas de 125 países já haviam visitado o mausoléu de “Che” e de outros guerrilheiros que lutaram junto a ele na serra boliviana.

Nascido em 14 de junho de 1928, em Rosario, Argentina, “Che” se uniu em 1955 no México a Fidel Castro e uma dezena de “barbudos”. Todos prepararam o desembarque do navio “Granma” em Cuba para iniciar a luta guerrilheira contra a ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958).

Médico de profissão, “Che” se converteu em uma figura da guerrilha. Depois do triunfo da revolução cubana em 1959, ele ocupou o cargo de presidente do Banco Nacional e de ministro da Indústria, quando passou a criticar severamente os antigos modelos econômicos dos países do Leste Europeu, em particular da ex-União Soviética.

Em outubro de 1965, “Che” decidiu continuar sua luta guerrilheira e viajou ao Congo e posteriormente à Bolívia, onde foi executado a tiros por militares bolivianos que o capturaram no povoado de Higuera, no departamento de Vallegrande.

Os restos de “Che” Guevara foram repatriados a Cuba em 17 de outubro de 1998, quando milhões de pessoas lideradas por Fidel renderam uma emocionada homenagem póstuma a seu herói. (AE-ANSA)

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