As avaliações – marca da política educacional brasileira nos últimos anos – devem mesmo aparecer de cara nova no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Além do Provão, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, diz que pode reformular também o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em vez de uma prova só no último ano, como ocorre desde 1998, três avaliações no fim de cada uma das séries do antigo colegial.
A mudança se enquadra no que o ministro chama da escola ideal. Em entrevista, ele conta como imagina esse novo modelo de educação. Engenheiro civil e doutor em economia pela Universidade de Sorbonne, Cristovam também não está contente com o ensino superior no País. A pedido de Lula, quer aproximar o que se aprende nas universidades brasileiras às ?necessidades do povo?.