O candidato do PDT à Presidência da República, Cristovam Buarque disse nesta quinta-feira (24) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi omisso e conivente com a corrupção. "Isso é grave demais", complementou, esquivando-se de qualificar o presidente de corrupto, como fez ontem a candidata Heloísa Helena (PSOL). "Não gostaria de fazer uma acusação tão forte sem provas", alegou Cristovam, em campanha no Rio Grande do Sul.
Uma cerimônia que recordou os 52 anos do suicídio do presidente Getúlio Vargas foi o primeiro compromisso da agenda de Cristovam no Estado. No discurso a cerca de 50 pessoas, o candidato disse que a morte com coerência é uma vitória. Em entrevista, não aceitou comparar a frase com sua campanha. "Ainda tenho 37 dias de luta e espero ser presidente do Brasil", ressaltou. Apesar do otimismo, Cristovam tratou de se considerar desde já um vitorioso por acreditar que colocou a educação na pauta política.