Na presença de 24 dos 27 dirigentes que integram o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed) e do representante no Brasil do Programa das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Jorge Werthein, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, apresentou na manhã desta sexta-feira, em Pirenópolis, Goiás, as linhas básicas para o debate da Escola Ideal.
Além de oferecer um roteiro de trabalho para a reunião conjunta MEC/Consed, o ministro pretende, ao final do encontro, ter elaborado um documento a ser discutido com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em março, em Brasília.
A Escola ideal, na concepção exposta pelo ministro ao Consed, deve ser diferente, mas não única. Para chegar a sua montagem, deverão ser definidas questões como percentual ideal de crianças que devem estar na escola; de jovens que devem ter concluído o ensino médio; salário dos professores; equipamentos indispensáveis; métodos pedagógicos a serem usados e taxa de analfabetismo tolerável.
Após construir essa linha básica, disse o ministro, deve-se buscar os meios de fazer a Escola ideal acontecer, saber quanto ela vai custar ao governo federal e aos governos estaduais e municipais e, finalmente, onde arrumar o dinheiro.
Ao começar o debate, Cristovam pediu aos secretários que não deixem escapar essa oportunidade de avançar, mesmo que, no primeiro momento, a Escola ideal pareça uma utopia. “Não vamos cortar nossos sonhos. Vamos discutir e construir muitos modelos e, depois, ver como conseguir o dinheiro”, disse.
Segundo o ministro, o sonho começará a ser realizado quando, pelo Brasil afora, forem vistas placas com a informação “Aqui temos a Escola ideal”. Cristovam admite que será uma tarefa de dez, 15 ou 20 anos, “mas que precisa começar hoje, neste primeiro encontro”.
Cristovam apresenta a secretários estaduais o Escola Ideal
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