Ao ressaltar que a situação econômica e social brasileira é a melhor dos últimos dez anos, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, disse que a crise política não paralisou o Brasil. Porém, "prejudicou a tramitação de propostas importantes para o país no Congresso Nacional". Dulci lembrou que muitos desses projetos foram fruto de acordo com a oposição.
Nesta quarta-feira, ele deu entrevista coletiva transmitida pelas emissoras de rádio da Radiobrás (Rádio Nacional AM de Brasília, Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro e Rádio Nacional da Amazônia OC).
O ministro ressaltou também que a aprovação das propostas não é de interesse apenas do governo, mas da sociedade. Ele citou o exemplo da medida provisória conhecida como MP do Bem. "Se a MP do Bem não for votada, as pequenas e médias empresas do país inteiro ficarão prejudicadas, não haverá desoneração tributária para milhões de empresas", afirmou.
"Se as oposições continuarem travando a pauta do Congresso, mais cedo ou mais tarde a sociedade brasileira vai responsabilizar os partidos de oposição por estarem prejudicando, de maneira artificial, os interesses que não são do governo, mas da sociedade."
Na entrevista, Luiz Dulci defendeu ainda a punição de todos envolvidos em denúncias de corrupção que tiverem a culpa confirmada. "Assim que os trabalhos (de investigação) forem concluídos, as pessoas que tiverem culpa certamente serão punidas. O presidente Lula já falou com toda a clareza que doa a quem doer, seja de que partido for, da situação ou da oposição, todo mundo que ficar evidente a culpa deverá ser punido", comentou.
