A produção industrial brasileira cresceu 8,3% em 2004 na comparação com 2003. Foi a melhor taxa desde 1986. O desempenho favorável atingiu 21 das 27 atividades industriais, as quatro categorias de uso e 57 dos 66 subsetores abrangidos pela Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados de 2004 divulgados nesta quinta-feira mostram que a maior contribuição para o crescimento da indústria veio da produção de veículos automotores (29,2%), alimentos (11,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (14,6%).

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De acordo com o IBGE, no primeiro ramo, os destaques são automóveis e caminhões pesados, enquanto nos outros dois segmentos os itens de maior impacto são produtos derivados da cana-de-açúcar, açúcar cristal na indústria alimentar e álcool no setor de refino de petróleo e produção de álcool. Esses três ramos juntos respondem por mais da metade (53%) da taxa global de 8,3%.

Ainda segundo a pesquisa do IBGE, a produção de bens de consumo duráveis em 2004 (automóveis e eletrodomésticos) superou em 21,8% a de 2003. A de bens de capital (máquinas e equipamentos) cresceu 19,7%, a de bens intermediários (insumos para a indústria) 7,4% e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (alimentos, bebidas, vestuário e calçados) 4%, reforçando, segundo o instituto, "a idéia de que as vendas de final de ano foram relevantes na atividade industrial no mês de dezembro".

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