Crescem ameaças em escolas e universidades nos EUA

Um homem que supostamente ameaçava realizar um ataque em uma escola na Califórnia, que seria maior que o massacre na Universidade Politécnica da Virginia, se entregou à polícia e finalizou uma caçada que levou escolas em duas cidades a reforçarem a segurança, informaram as autoridades. Muitas escolas cancelaram aulas e foram esvaziadas ontem, e pelo menos doze pessoas foram presas ou estão sob investigação.

Uma onda de ameaças a campi de universidades começou logo após a matança na Virginia Tech e se espalhou por todos os Estados Unidos. Na cidade de Yuba, um homem de 28 anos disse a um pastor anteontem que tinha "alguns explosivos e estava planejando uma ação que faria o massacre na Virginia Tech parecer suave na comparação," disse o xerife Jim Denney, do condado de Sutter. O homem se entregou sem nenhum incidente à delegacia local ontem. Funcionários cancelaram aulas e atividades escolares nas escolas dos condados de Yuba e Sutter e na universidade de Yuba.

Em San Diego, um web designer foi acusado de postar, em seu próprio site, uma ameaça de matar 50 estudantes na Universidade de San Diego, disse o FBI. Cristóbal Fernando González, de 32 anos, foi acusado de crime grave ao fazer ameaças pela internet. Ele está preso e a fiança custa US$ 30.000. No Michigan, a polícia informou que prendeu um ex-estudante da universidade de Kalamazoo Valley, que postou comentários elogiosos sobre o massacre da Virginia Tech. Os dois campi da universidade ficarão fechados nesse final de semana.

‘Missão’

As aulas também foram canceladas na Universidade de Nevada, em Reno, depois que a polícia recebeu informações de ameaças que faziam referências à matança na Virginia. A polícia prendeu Michael James Sheriff, de 27 anos, em Carson City. Segundo a polícia, Sheriff postou uma mensagem ontem, na qual escreveu a um parente que "o coreano é meu herói." Ele também informou a parentes que não seria encontrado nos próximos dias, porque estaria em uma "missão." Familiares se disseram preocupados com Sheriff, que lutou na Guerra do Iraque e foi tratado depois em hospital por distúrbios mentais, informou a polícia.

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