Os principais questionamentos referem-se a contratos (não cumprimento e cancelamento) e a serviços não executados. Também integram a lista a má prestação do serviço e a propaganda enganosa.
“Na realidade, na sua maioria, estes atendimentos são queixas sobre a promessa, não cumprida, da vaga no mercado de trabalho, não inclusão de currículo em publicações ou internet e não agendamento de entrevistas”, afirma o coordenador do Procon, Naim Akel Filho.
Entre os serviços oferecidos estão a busca de executivos por parte de empresas; a recolocação de profissionais; e o auxílio a desempregados, em que a pessoa que procura o emprego paga pelo serviço.
“Quando uma pessoa contrata os serviços de uma agência de empregos ou recursos humanos, um contrato deve ser assinado”, diz Akel. “Este documento deve detalhar tudo o que vai ser feito pela empresa. O contrato não deve ser assinado sob pressão e o cliente deve exigir uma prestação de contas de todos os serviços durante a sua vigência.”
Outras recomendações do Procon incluem a busca de informações de quem já utilizou o serviço e a pesquisa de preços, pois além da cobrança de taxas as empresas incluem o pagamento de honorário caso o objeto contratual seja cumprido e este pode chegar a percentuais bem elevados.
Classificados – O Procon orienta também a quem procura trabalho por meio de classificados, ou mesmo pela internet, que desconfie de promessas de empregos fáceis e rápidos, pois algumas das vagas anunciadas podem nem existir. Muitas vezes, ao anunciante interessa arrecadar a maior quantidade de taxas depositadas em bancos ou vale-postal para, em seguida, desaparecer e o interessado não chega a receber o material para trabalhar em casa.
“É preciso ficar atento a empresas que apresentam em seus anúncios apenas um endereço na internet, uma caixa postal ou número de conta bancária, sem nome ou identificação. É conveniente saber onde ela funciona e o nome do responsável”, aconselha Akel.
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