São Paulo – Pesquisa desenvolvida pela Telecheque, empresa especializada na concessão de crédito no varejo, aponta crescimento das fraudes com cheques em julho no Brasil de 14,29% em relação ao mesmo período de 2005. O indicador de fraudes no período foi de 0,16%, enquanto em julho do ano passado ficou em 0,14%.

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Segundo José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque, "o aumento do índice de fraudados está ligado diretamente com a evolução do número de cheques clonados no mercado, que tem crescido fortemente".

O executivo afirma ainda que "a alta deve servir como um sinal de alerta para os lojistas, pois os cheques clonados, em sua maioria, sempre são acompanhados de documentos falsificados. Por isso, a verificação e análise dos documentos de identificação apresentados pelo emitente devem ser realizadas de forma mais criteriosa, evitando assim prejuízos".

Ainda conforme o estudo, o índice de cheques sustados, aqueles com pagamento suspenso por desacordo comercial, também registrou alta na variação anual, de 2,56%. Em contrapartida, na variação mensal, os índices de cheques fraudados e sustados se mantiveram iguais, já que em julho e junho representaram 0,16% e 0,40% do volume total das emissões, respectivamente.

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Um dado positivo da pesquisa, no entanto, mostra queda do volume de cheques roubados no país, que foi de 14,29% na comparação com julho de 2005. O estudo constatou baixa do indicador de roubados também na comparação mensal. Em relação a junho, a queda foi de 7,69%.

"A queda do número de cheques roubados se justifica por uma migração que vem ocorrendo dos cheques roubados para os fraudados, muito por conta da evolução dos golpistas, que têm usado avanços tecnológicos para aperfeiçoar seus golpes", afirma Praxedes.

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