Créditos de carbono são alternativa a quem firmou Protocolo de Kyoto

A aquisição de créditos de carbono é uma alternativa para os países desenvolvidos que firmaram o Protocolo de Kyoto, criado em 1997, no qual foram estabelecidas metas de redução da emissão de gases.

Esses países se comprometeram a reduzir em 5% os níveis de emissões de 1990. Caso não alcancem esse objetivo, poderão adquirir créditos de carbono de países em desenvolvimento que empreguem o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

O MDL é um dispositivo previsto no Protocolo de Kyoto que permite aos países industrializados abater de suas metas reduções de gases-estufa compradas dos países em desenvolvimento.

Canadá, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Japão, Noruega e Suécia são países que já mantêm ou estão implantando mercados nacionais de créditos de carbono. O programa brasileiro é pioneiro, segundo Furlan. "A BM&F é a primeira bolsa do mundo que começa a operar dentro dos padrões do Protocolo de Kyoto e estará em condições de operar muito brevemente", afirmou.

No Brasil, os pequenos produtores também serão incentivados a participar do programa de desenvolvimento de projetos, com a formação de cooperativas. O governo ainda deve criar linhas de financiamento para aqueles que pretendem desenvolver projetos na área.

"Junto com a nova equipe do BNDES trataremos de programas que não só estimulem a melhora do meio ambiente mas que apóiem com linhas de crédito, porque o crédito de carbono acaba sendo um prêmio adicional que em muitos casos viabiliza economicamente o projeto", disse Furlan.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo