Crédito para lavoura de café no Paraná deve chegar a 13 mil agricultores

A mais nova modalidade de financiamento do governo federal, o Pronaf Café, deve alcançar 13 mil agricultores familiares do Paraná e permitir que nos próximos quatro anos mais sete mil entrem nessa atividade.

O superintendente de Agronegócio do Banco do Brasil, Sérgio Mantovani, informou que até 2010 serão liberados para o estado R$ 344 miilhões referentes ao programa. Além do Paraná, onde o novo crédito foi lançado esta semana, o Espírito Santo também está incluído no Pronaf Café.

Segundo Mantovani, quem quiser se habilitar aof inanciamento, deve passar por uma capacitação obrigatória, uma espécie de reciclagem que será orientada pelo Instituto Agronômico do Paraná e pela Empresa de Assitencia Técnica e Extensão Rural (Emater). Alguns agricultores estão sendo capacitados e, portanto, aptos a recorrer ao crédito, que já está disponível.

Será dada prioridade no atendimento aos cafeicultores já organizados, para melhor viabilização dos investimentos e das atividades de aquisição de insumos, beneficiamento da produção e comercialização".

Os trabalhadores terão até oito anos para quitar o financiamento, com até três anos de carência. O limite de crédito para plantio de um hectare é de 60% dos custos para implantação da lavoura (até R$ 4,6 mil por hectare em calcário, fertilizantes, adubo orgânico, mudas, agrotóxicos e horas-máquina), com 40% de contrapartida dos produtores.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Ademir Mueller, o lançamento do Pronaf Café representa uma "grande conquista" para os agricultores familiares e para o movimento sindical de trabalhadores rurais, quenos últimos anos vinha lutando pela criação do grupo café dentro das modalidades ofertadas pelo Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

O Paraná é o quarto maior produtor brasileiro de café, presente em 212 dos 399 municípios do estado. De acordo com dados da Secretaria da Agricultura, em 2007, a produção cafeeira deve atingir entre 1,7 milhão e 1,9 milhão de sacas. O secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini, diz que a cultura do produto deve gerar emprego e renda para cerca de 200 mil trabalhadores.

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