O secretário de Política Econômica da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, disse nesta quarta-feira (13) que, com as medidas que o governo vem adotando para estimular o setor habitacional, em um prazo de aproximadamente 4 anos o volume de financiamento para o segmento deverá passar dos atuais 3% do PIB para 7% do PIB.
Ele destacou que o segmento é também fundamental para elevar as taxas de crescimento total da economia. Lembrou, nesse sentido, que nos anos 70, quando a relação crédito/PIB do setor imobiliário estava na casa dos 7%, o ritmo de crescimento do País foi muito maior do que nas décadas seguintes, quando essa relação entrou em declínio.
"O ritmo menor de crescimento da economia nas últimas décadas tem a ver com o declínio do setor de construção. Aplicar na construção civil sempre foi sinônimo de castigo para o sistema financeiro porque era obrigatório. A habitação nunca foi muito bem vista, mas agora isso mudou", disse Almeida, explicando que o setor já está iniciando o processo de aquecimento por conta do aumento da concorrência no sistema bancário e também pela trajetória de queda na taxa de juros, que tem levado os bancos a usarem crédito habitacional como uma estratégia para cativar os clientes.
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