O vice-presidente da CPMI das Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), divulgou há pouco uma lista que divide os 90 parlamentares investigados pela comissão de acordo com a natureza do benefício recebido e com a comprovação de envolvimento na "máfia das ambulâncias".
Segundo o levantamento, há provas materiais do envolvimento de 83% dos parlamentares investigados (75). A comissão concentra atualmente as investigações sobre os 90 parlamentares no exercício do mandato. Ainda há outros 25 ex-parlamentares acusados de envolvimento no esquema. Segundo o deputado, o fato de haver provas contra eles não indica que sejam culpados.
Do total de 75, há evidências documentais contra 54 parlamentares (60%) e evidências testemunhais sobre o pagamento em espécie contra 21 parlamentares (23%).
Quanto aos 15 parlamentares restantes (17%), não há evidências de pagamento ou recebimento de benefícios nem menção de seus nomes no depoimento do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin.