Relatórios de gerente da agência do Banestado em Nova York descrevem visitas, em duas viagens ao Brasil, a quatro doleiros que movimentaram US$ 2,39 bilhões em 21 meses. As operações, via contas CC-5 (para não-residentes), estão sendo investigadas pela Polícia Federal.
Os documentos, assinados por Ércio de Paula Santos, fazem parte do trabalho da CPI do Banestado na Assembléia Legislativa e foram entregues pelo presidente da comissão paranaense, deputado Neivo Beraldin (PDT), à CPI do Banestado instalada no Congresso Nacional.
Beraldin não quis comentar os relatos do gerente. ?Estão sob segredo de Justiça. Só posso dizer que os documentos mostram que o banco conhecia as atividades irregulares de seus clientes’. Entre os doleiros, o maior é Alberto Youssef, responsável, segundo a Polícia Federal, por quatro contas. Movimentou US$ 876,8 milhões entre 1996 e 1997. Youssef nega as irregularidades. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)
