Brasília ? A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o tráfico de armas aprovou requerimento que pede a prisão preventiva dos advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado. Eles representam integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e são acusados de corrupção ativa e fomração de quadrilha.

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Hoje (17) o ex-funcionário da Câmara dos Deputados Arthur Vinícius da Silva, que era um dos responsáveis pelo som do Congresso, disse ter vendido uma fita com o áudio da sessão do dia 10 da CPI do Tráfico de Armas para esses advogados.

O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), disse que, por enquanto, a comissão não deve pedir a prisão de Silva por acreditar que ele está colaborando. "Vamos avaliar com a assessoria jurídica da Casa e com as três polícias o que vamos fazer com Artur. Mas em razão dele estar colaborando, ser primário e ter residência fixa, talvez continue como réu colaborador".

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse que trechos da sessão de quarta-feira passada (10) da CPI foram transmitidos para presídios de São Paulo. "Os advogados conseguiram o áudio da sessão reservada e transferiram esse áudio para a central do PCC, que o reproduziu, em áudio-conferência, para todos os presídios paulistas", disse Faria de Sá.

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A CPI aprovou também requerimento que pede à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a suspensão do registro dos acusados, além de um pedido de proteção para o ex-funcionário da Câmara Artur Vinícius da Silva e o indiciamento do líder do PCC Marcola.