Em depoimento hoje à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Banestado, a ex-chefe do Departamento de Fiscalização do Banco Central Tereza Grossi afirmou que, na época que ocupou o cargo, a competência para abrir processos administrativos por irregularidades detectadas em operações de instituições financeiras era dos gerentes regionais do BC e que não havia qualquer interferência da diretoria na condução deste processo.
O mesmo acontecia, segundo a ex-diretora, em casos de possíveis fraudes, que precisavam ser informadas ao Ministério Público (MP). Ao comitê de análise dos processos administrativos, informou, caberia determinar o encaminhamento de denúncia que, antes de seguir para o MP, passaria pelo departamento jurídico.
?Nunca votei em nenhum processo administrativo e nunca interferi neles?, garantiu.(Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)