CPI garante picos de audiência à TV Senado

Nunca a TV Senado esteve tão em alta. Pelo menos é isso o que aponta um dos dados do estudo do Instituto Qualibest, que realiza pesquisas para o mercado publicitário, sobre o grau de interesse do público sobre CPI e a divulgação do assunto na mídia.

Realizada entre os dias 16 e 26, a enquete, que ouviu a opinião de quase mil pessoas, mostrou que 16% dos entrevistados estão assistindo à TV Senado nestes dias de CPI. Quando o cardápio é se informar sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Correios, o canal supera noticiários como o Bom Dia Brasil, da Globo, que é citado por 15% dos entrevistados, e Jornal da Noite, da Band, que ficou com 11% dos votos.

A TV Senado, que transmite a CPI ao vivo e fornece imagens aos demais canais, aparece até na frente do canal pago de notícias Globonews, que ficou com 13% da preferência da platéia interessada na CPI dos Correios.

Mas quem lidera o ranking, claro, é o Jornal Nacional, com 74% dos votos, seguido do Jornal da Globo, com 53%, e do Fantástico, com 40%.

Um dado que impressiona no levantamento é o número de pessoas que diz estar acompanhando a CPI ao vivo na TV. Cerca de 30% dos entrevistados, 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino, dizem estar acompanhando o processo ao vivo na TV. Outros 19% dizem ter acompanhado a CPI em seu início, mas agora já perderam o interesse.

A enquete também mostra que 86% dos entrevistados estão atentos às notícias sobre a CPI nos telejornais e 71% dizem estar acompanhando os fatos com muito interesse, ante 7% que afirmam não estar acompanhando o assunto. Entre os mais velhos, o interesse sobre o tema aumenta muito.

Ainda segundo a enquete, a maioria dos entrevistados acredita que a cobertura da CPI na mídia está adequada, mas tende a acabar em pizza, assim que a imprensa perder o interesse sobre o caso.

Apesar da atenção dispensada ao assunto, a maioria dos entrevistados não considera esta CPI mais importante que outras anteriores – acha apenas que se trata de mais uma.

Na enquete dirigida, os entrevistados se dividem em 21% de classe A, 52% da classe B, 23% da classe C e 3% da classe D. No quesito faixa etária, 49% têm entre 18 e 24 anos e 37% têm entre 25 e 24 anos. A faixa de idade entre 35 e 44 anos engloba 10% e 5% têm mais de 45 anos. A grande maioria, 69%, é da região Sudeste; 16% dos consultados estão na região Sul; 7%, na região Centro-Oeste; 7%, na região Nordeste; e 2%, na região Norte.

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