Os membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga denúncias de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ouvem o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizolato. A tomada do depoimento ocorre às 11h30 no Senado (sala 2 da ala Senador Nilo Coelho).
Pizolato vai depor na condição de testemunha, já que ontem (17) o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o habeas corpus pedido pelo ex-diretor, que queria prestar esclarecimentos à CPMI como investigado. Esta condição (investigado) impediria que ele fosse preso caso faltasse com a verdade ou se recusasse a responder perguntas que pudessem incriminá-lo.
Antes do interrogatório de Pizolato, a CPMI promove reunião administrativa, às 9 horas. Em pauta, análise de documentos e votação de requerimentos. Também serão discutidos os próximos passos que a comissão deve adotar depois do depoimento do doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, ocorrido na terça-feira (16) em São Paulo.