Brasília – Deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas participaram hoje (6) de uma reunião na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para discutir a situação de advogados na defesa de criminosos.

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O presidente da comissão, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), disse que, dentre os principais pontos discutidos, estão a revista eletrônica de advogados na entrada de presídios, a comunicação nas penitenciárias, a reforma da Lei de Execuções Penais e a fiscalização da origem de recursos pagos a advogados.

"Não acho justo que o crime organizado, através do dinheiro ilícito, pague honorários tanto de advogados quanto de qualquer outro profissional. Dinheiro sujo é para ser confiscado e não para beneficiar o crime organizado", disse.

Moroni destacou a discussão sobre advogados que, segundo ele, ficam "reféns" do crime organizado. "Seus clientes entram na penitenciária e passam a fazer parte do crime organizado e, conseqüentemente, começam a intimidar os advogados que antes não trabalhavam para o crime organizado", acrescentou.

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