CPI do Tráfico de Armas deve ouvir Marcola no início de junho

Brasília – Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas deverá tomar o depoimento do líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, entre 6 e 8 de junho, no presídio de Presidente Bernardes, em São Paulo. A informação foi dada pelo presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE).

Segundo Torgan, está descartada a hipótese de Marcola ser ouvido em teleconferência. "Acho mais fácil ouvir Marcola no presídio, até para mostrar que a CPI não tem receio de ir ao presídio para tomar o depoimento". Torgan informou que 12 dos 25 integrantes da CPI inscreveram-se para ir a São Paulo.

Em reunião hoje (30) com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), dirigentes da CPI acertaram que os trabalhos da CPI irão até 5 de julho, em vez de se encerrar no dia 24 de junho. O relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), explicou que houve uma adequação no cronograma, pois ainda terão que ser realizadas algumas audiências e diligências para que possa concluir seu parecer.

Moroni Torgan informou que, na reunião, Aldo Rebelo elogiou os trabalhos da CPI e pediu aos deputados mais cuidado nos interregatórios para que os trabalhos sejam conduzidos dentro das normas regimentais. Segundo Pimenta, o presidente da Câmara não deu nenhum puxão de orelha nos membros da CPI. "Ele tem preocupações que são naturais", disse o relator da CPI.

Ao conversar com os jornalistas, antes da reunião, Aldo Rebelo disse que iria recomendar aos integrantes da CPI mais cuidado com a linguagem durante o funcionamento da comissão. "Os parlamentares que fazem as inquirições durante as sessões têm que se comportar de acordo com o que determina o Regimento Interno, inclusive no linguajar que usam diante dos depoentes", alertou.

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