CPI de Armas cria grupo que estudará bloqueio de celular em presídios

A CPI do Tráfico de Armas decidiu criar um grupo de trabalho, coordenado pelo deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), para estudar uma solução que impeça o uso de celulares nos presídios. O grupo convidará representantes do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, das Secretarias de Segurança Pública dos Estados, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), das operadoras de telefonia celular e de universidades para trabalharem na elaboração da proposta.

O cronograma de trabalho do grupo será definido nas próximas segunda ou terça-feira. Em dez dias, segundo Semeghini, já poderá ser possível iniciar testes em algumas penitenciárias – provavelmente em São Paulo, foco das últimas rebeliões do crime organizado.

Inicialmente, o deputado pretende trabalhar com soluções conjuntas, como uso de bloqueadores e o desligamento de antenas de celulares. O deputado estima que serão necessários de R$ 100 mil a R$ 200 mil por presídio para adoção dessas medidas e disse que vai pedir às operadoras que banquem esse gasto.

O presidente da TIM, Mario Cesar Pereira de Araujo, afirmou que a operadora já recebeu pedidos de seis Estados para que seja feito o desligamento de antenas de celulares próximas a presídios, como foi feito na semana passada em seis cidades paulistas. Segundo ele, tratam-se de pedidos sem ordem judicial, feitos pelo Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná e São Paulo.

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