A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a compra de votos faz reunião administrativa, às 10h30, para tratar de assuntos internos, análise de documentos e votação de requerimentos. Em seguida, os membros da CPMI tomam o depoimento do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto. Ele deve prestar esclarecimentos sobre a denúncia de que teria recebido R$ 2 milhões por meio de intermediários. A afirmação foi feita pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto durante acareação promovida pela CPMI. O nome do irmão do ex-ministro, Edson Pereira de Almeida, também aparece na lista de sacadores das contas do empresário Marcos Valério de Souza.
Às 17 horas, a comissão vai ouvir ex-secretário de Finanças e atual secretário de Assuntos Institucionais do PT do Rio Grande do Sul, Marcelino Pires. O PT gaúcho recebeu R$ 1,05 milhão da empresa SMP&B, do publicitário mineiro Marcos Valério, acusado de operar o suposto esquema de compra de voto de parlamentares.