Ao sair do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da CPI do Tráfico de Armas, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), comemorou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de criar varas especializadas de combate ao crime organizado. Torgan assinalou que foi uma vitória histórica da CPI que obteve unanimidade do CNJ.

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O conselho vai sugerir aos tribunais de justiça de todo o País a instalação dessas varas. Segundo Torgan, a diferença para as outras varas é que os juízes não serão singularizados nas causas, e não estarão expostos ao crime organizado.

Depoimento de Marcola

Sobre o depoimento do detento Marcos Willians Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Torgan informou que na reunião de amanhã da CPI vai negociar para que ele seja ouvido na Penitenciária de Presidente Bernardes (SP), onde está preso. O deputado informou que ainda não há data para o depoimento, mas adiantou que pode ser em 8 de junho. Ele prefere que ocorra no presídio, de forma aberta, mas sem transmissão ao vivo.

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Encerramento da CPI

O relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que também participou da reunião no CNJ, informou que integrantes da comissão estão indo conversar com o presidente Aldo Rebelo para tratar dos próximos passos da CPI, cujos trabalhos devem se encerrar em julho.

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