A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas abriu há pouco audiência pública para discutir sugestões de aprimoramento do trabalho da Receita e da Polícia Federal na fiscalização das fronteiras do País. Neste momento, os deputados ouvem o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal, Paulo Antenor de Oliveira. Também participará do debate o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Carlos Garisto.

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Advogados contra crime

Na abertura da reunião, o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), elogiou a disposição da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de se unir à luta contra o crime organizado. Torgan considerou produtiva a reunião de hoje da CPI com o conselho da OAB. Entre os pontos discutidos, o deputado destacou a sugestão de uma nova Lei de Execução Penal, a revisão do comportamento dos representantes jurídicos com o preso e a possibilidade de revista do advogado no presídio.

Os parlamentares pediram à OAB que faça uma investigação preliminar sobre a suposta participação de advogados no crime organizado em São Paulo. Os deputados querem saber se determinados profissionais atuam apenas como representantes jurídicos ou se trabalham diretamente para as organizações criminosas.

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A OAB denunciou que bandidos entram na faculdade de direito e chegam a intimidar professores para aprová-los.