O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, recusa-se, sistematicamente, a revelar nomes de empresas fornecedoras e pessoas físicas para as quais teria repassado os supostos R$ 6,5 milhões provenientes do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Pressionado mais de uma vez pelos parlamentares, Costa Neto declarou: "Eu não quero criar laranjas. Se quiserem um nome, eu dou: Valdemar Costa Neto." Ele cutucou a bancada tucana. Costa Neto questionou como a bancada do PSDB saltou de 62 deputados, em 1995, para 97, em 1997.
Ainda no depoimento, o presidente nacional do PL disse que, do dinheiro objeto de acordo com o PT, 80% foram oriundos da agência de publicidade SMP&B e o restante, afirmou desconhecer a fonte, alegando que esses recursos foram entregues por seguranças do ex-secretário nacional de Finanças e Planejamento do PT Delúbio Soares.
