O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse ao lançar o progrma Farmácia Popular do Brasil que a iniciativa visa responder uma das principais dificuldades da população brasileira: a falta de acesso a medicamentos. Costa citou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrando que os gastos com saúde ocupam o quarto lugar no orçamento familiar, atrás apenas de despesas com habitação, alimentação e transporte. “Chega a ser tão gritante a situação que as famílias gastam mais com saúde do que com educação”, observou o ministro.
Ele lembrou que devido ao impacto das despesas com medicamentos no bolso, muitas pessoas acabam abandonando o tratamento. O ministro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inauguraram uma das cinco unidades das farmácias populares de Salvador. Além destas, foram abertas simultaneamente outras 12 farmácias: 10 em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e uma em Goiânia. A capacidade de cada unidade é atender pelo menos mil pessoas por dia, segundo o ministério da Saúde.
As farmácias populares terão 84 medicamentos para as doenças de maior incidência no Brasil, que serão vendidos por preços inferiores aos de mercado. Em alguns casos, este desconto será de até 85%. Em Salvador, o primeiro usuário foi o aposentado Antonio José dos Santos, 63 anos. Ele comprou três medicamentos, um para pressão alta, outro para diabetes e AAS infantil e pagou R$ 1,80. O ministro da Saúde anunciou que o programa será ampliado e regionalizado e que os medicamentos genéricos terão prioridade nos processos de compra.
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