O Ministério das Relações Exteriores confirmou, em nota divulgada nesta terça-feira (28), a morte da diplomata brasileira Lys Amayo de Benedek e de seu filho Gianluca, durante o maremoto que atingiu países asiáticos, entre os quais a Tailândia, no último fim de semana. Lys Amayo trabalhava como conselheira na Embaixada do Brasil em Bangcoc, capital daquele país. Segundo o Itamaraty, o embaixador do Brasil na Tailândia, Marco Antônio Brandão Diniz, informou, na madrugada de hoje, que os corpos das duas vítimas foram resgatados na ilha de Phi Phi, onde a conselheira passava férias com o marido e os dois filhos.
No domingo (26), Lys estava se dirigindo à praia com o marido e o filho quando foram atingidos pelas ondas gigantes provocadas pelo maior terremoto dos últimos 40 anos. O marido da brasileira está internado em um hospital do balneário. A filha Thais, que estava no hotel, nada sofreu e está seguindo para Bancoc.
No Rio de Janeiro, a mãe da diplomata, Teresa Amayo, que recebeu o telefonema da Embaixada do Brasil na Tailândia, confirmou que os corpos da filha e do neto foram encontrados, mas não quis dar outras declarações, dizendo apenas que está muito abalada.
Segundo o Itamaraty, Marco Antônio Brandão Diniz solicitou que fosse enviada à embaixada brasileira a ficha datiloscópica (com as impressões digitais) da diplomata, "o que já foi feito", para a liberação dos corpos.
Na nota, o governo lamenta a morte dos dois brasileiros. "O Ministério das Relações Exteriores lamenta profundamente as perdas da funcionária e de seu filho e se associa à dor dos familiares e amigos da conselheira Lys Amayo de Benedek D’Avola".
A nota diz ainda que durante os mais de mais de vinte anos em que serviu ao Ministério das Relações Exteriores, a conselheira "se distinguiu por sua integridade, seriedade e competência, além da afabilidade, que lhe permitiu granjear largo círculo de amizades entre os seus colegas brasileiros e estrangeiros".