Coritiba e Palmeiras empataram sem gols, neste domingo, no Couto Pereira, em jogo válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A fase vivida pelo Palmeiras não é das melhores no Brasileiro. A equipe já liderou a competição e somou sua sexta partida sem vitória. Assim, como nos tropeços anteriores, perdeu mais uma posição. Agora, com 49 pontos, está em 8º lugar. A equipe paranaense tem 45, em 11º.
Se um time não consegue vencer, a corda rompe sempre para o lado do treinador. É a regra. Principalmente quando o futebol apresentado não encanta, ao contrário, passa raiva em seus torcedores. Estevam Soares já balança no cargo. Ainda mais após afastar, por deficiência técnica, o xodó palmeirense Pedrinho.
Estaria mesmo o meia em má fase? Para a torcida do Palmeiras que foi a Curitiba não. Ela pediu, em coro, por seu ídolo. Elson, o armador em campo, deu um verdadeiro show de horror. Quando tentou carregar a bola, conseguiu levá-la até chegar um marcador e desarmá-lo, com facilidade. Os lançamentos foram para fora. Os passes curtos, errados. Sem contar os tropeços. Acabou substituído pelo volante Adãozinho. No banco, estava o meia Diego Souza, aparentemente fora de forma.
O Palmeiras maltratou a bola. Exceção feita ao goleiro Sérgio, responsável pelo ponto trazido para São Paulo. Não fosse suas boas defesas, a derrota estaria sacramentada. Foram pelo menos quatro boas interferências, uma delas, aos 45 do segundo, com o joelho, após cabeçada de Tuta. Enquanto Sérgio teve muito trabalho, o goleiro Fernando, do Coritiba, só cobrou tiros de meta e pegou cruzamentos sem perigo.
Os dois atacantes com os quais Estevam gostaria de acabar com o jejum de vitórias decepcionaram. Osmar e Kahê (de volta após briga na Justiça) não chutaram a gol. “Foi difícil, mas tocamos bem a bola”, afirmou Kahê, no intervalo, talvez com a cabeça em outro jogo. Suas únicas aparições foram em falta violenta em Rafinha e na hora da substituição por Ricardinho.
Baiano e Correia ainda conseguiram finalizar. A bola mais perigosa em quase todo o jogo passou a uns 10 metros do gol. Nem o tradicional “uuuuh!” arrancaram dos torcedores. No fim, o mesmo Baiano teve chance importante, em cobrança de falta mas bateu tão fraco que mais parecia zagueiro recuando a bola para seu próprio goleiro.
Num duelo tão sofrido, daqueles de dar sono, merecidas as vaias de ambas as torcidas no fim de jogo. Sem muita contestação dos jogadores. O técnico Antônio Lopes ainda foi aclamado com o tradicional coro de “Burro, burro!”
O próximo confronto do Palmeiras está marcado para domingo, em São Januário, contra o Vasco, com quem empatou por 2 a 2 no primeiro turno. O Coritiba joga no sábado, contra o São Caetano, no ABC.
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